À frente dois mares, um de azul intenso parado como miragem, outro de um verde mistério que trêmula com a brisa.Um oceano, outro lagoa.
As mãos ansiosas estalam os dedos numa sinfonia tensa.Tudo parece inativo, estático, tela sem moldura...mas o coração bate incessante, irritante, cortando o silêncio do momento.
Rosto arde sob o sol que descortina a paisagem quebrando o despertar, assustando a dolência.
Foi aí que Orion se deu conta de que era hora de encerrar devaneios, guardar sonhos.
Hora de voltar à real.
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